Otavio Leite defendeu que trade turístico e comércio implantem o Stopover para manter turistas fora de seus destinos finais na cidade
Representando o presidente Antonio Florencio de Queiroz Junior, o consultor da Presidência da Fecomércio RJ e doutorando em Turismo, Otavio Leite, participou, nesta segunda-feira (24/04), do debate sobre o equilíbrio dos aeroportos Galeão e Santos Dumont.
O aeroporto Internacional Tom Jobim vive nos últimos anos um esvaziamento que preocupa empresários e autoridades. O desequilíbrio da movimentação de passageiros entre os aeroportos do Galeão e Santos Dumont tem sido alvo de inúmeros.
O evento foi dividido em dois painéis. No primeiro, participaram o governador Cláudio Castro, o prefeito Eduardo Paes e o secretário nacional de Aviação Civil, Juliano Noman, que representou o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França.
No segundo painel sobre os impactos do Galeão no turismo do Rio, estiveram presentes o consultor da Presidência da Fecomércio RJ, Otavio Leite; o diretor de Negócios Aéreos do RIOgaleão, Patrick Fehring; o diretor de Supply Chain da GE Celma Aviation, Ricardo Keiper; o presidente do conselho curador do Rio Convention & Visitors Bureau e da ABAV Rio, Luiz Strauss; e o professor de Transporte Aéreo da Escola Politécnica da UFRJ, Respício Espírito Santo.
“A Fecomércio RJ apoia integralmente os esforços do estado e do município diante da União para encontrar uma solução para o problema dos aeroportos do Rio. Vale observar como foi solucionado o conflito de mercado entre os aeroportos de Pampulha e Confins. No caso, a União delegou ao estado de Minas a prerrogativa de limitar a operação de Pampulha compatibilizando as distintas vocações de ambos. Por que não fazer o mesmo em relação ao Rio de Janeiro quanto à concessão do Santos Dumont?”, disse Otavio Leite na abertura do debate.
O consultor da Presidência da Fecomércio RJ defendeu a implantação do Stopover e o envolvimento do trade turístico e do comércio na questão.
“Uma das saídas para a resolução do problema, além de atrair as empresas aéreas, é a implantação do Stopover. O trade turístico e os empresários do comércio poderiam se mobilizar para criar estímulos e promoções, com descontos em hotéis e restaurantes, para atrair seja o turista internacional como o doméstico, estimulando a tê-lo circulando no Rio por mais alguns dias consumindo”, defendeu Otavio Leite.
Fonte: Fecomércio RJ
Foto: Arteiras Comunicação
Equipe RT